segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Presidente do TJ/AL debate segurança institucional da magistratura.

Tema foi discutido em assembleia na Associação Alagoana dos Magistrados

     O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Sebastião Costa Filho, participou, na manhã desta segunda-feira (05), de assembleia realizada pela Associação Alagoana de Magistrados (Almagis) para discutir a segurança institucional, assunto em evidência em virtude do assassinato da magistrada Patrícia Acioli, no estado do Rio de Janeiro, no mês passado.
     De acordo com o presidente da Corte estadual de Justiça, essa preocupação não é nova. “O Tribunal de Justiça já vem há algum tempo dando segurança àqueles colegas que requisitam, ora pelo Conselho de Justiça, ora pelo próprio Tribunal. Estamos apenas dando continuidade.”
     Para o presidente da associação, juiz Pedro Ivens, essa discussão reflete diretamente na segurança dos magistrados alagoanos, por isso esse foi o tema principal da reunião. Comentando as ameaças sofridas por juízes alagoanos, o magistrado disse que a primeira reação é de preocupação, já que essa é uma ameaça não só à magistratura, mas também a todo o ordenamento jurídico.
     “Isso gera uma preocupação. O importante é que haja uma reação por parte do Estado. Estamos vendo uma mobilização do próprio Tribunal de Justiça, uma vez que já foi criada uma comissão permanente de segurança institucional, que fará estudos para melhorar a condição da segurança no nosso meio.”
     Durante a assembleia, que também contou com a presença do desembargador Pedro Augusto Mendonça, os magistrados presentes puderam lançar propostas e ideias a fim de chegarem a um consenso a respeito de possíveis medidas a serem tomadas pela associação.
     Comentando as ameaças sofridas por juízes, o magistrado Marcelo Tadeu afirmou que todo juiz tem que trabalhar com essa hipótese. “Exercemos parcela de poder. Quando julgamos, mexemos em situações jurídicas de pessoas, famílias, empresas. E a insatisfação às vezes vai além do racional, por parte de quem se considera prejudicado. O que é necessário, antes de segurança pessoal e física, é uma consciência do Poder Judiciário brasileiro, que precisa realmente estar próximo do juiz para dar apoio moral em suas atitudes.”

FONTE: TJ/AL

Nenhum comentário:

Postar um comentário