sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Notícias: Advogado-Geral substituto defende que discussões na Câmara sobre novo CPC envolvam avanços no processo eletrônico e na conciliação.


O Advogado-Geral da União substituto, Fernando Luiz Albuquerque Faria, defendeu nesta quinta-feira (07/10) que as discussões do novo Código de Processo Civil avancem no que diz respeito ao processo eletrônico e a conciliação. Fernando Faria participou da audiência pública na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o novo CPC, presidida pelo deputado Fabio Trad (PMDB-MS). O encontro contou ainda com a presença do ministro Teori Zavascki, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Fernando Faria chamou atenção para a multiplicidade de sistemas de processo eletrônico que existem em diversos tribunais brasileiros. Para ele, isso dificulta a comunicação e a troca de dados entre os órgãos da Justiça, as defensorias e procuradorias responsáveis pela representação judicial de entes públicos. "O novo CPC poderia de alguma forma tentar ajudar nessa dificuldade de comunicação", apontou.

A atuação da AGU em termos de conciliação também foi destacada. Fernando Faria sugeriu que o projeto do novo CPC ajude o Estado a superar "as amarras que impedem que mais ações sejam resolvidas por meio da conciliação". Ele lembrou que às vezes o acordo pode não ser vantajoso economicamente, mas pode ter outros benefícios, como o atendimento ao interesse público.

Para o Advogado-Geral Substituto, esse debate é importante, pois um novo Código de Processo Civil "deve incorporar não só os novos mecanismos de tutela jurisdicional, mas também modernizar seus procedimentos e estimular a resolução de conflitos pela autocomposição".

Desistência de recursos


Fernando Faria Albuquerque também ressaltou a instituição de uma nova Portaria pela AGU que trará as delimitações e os casos nos quais os advogados públicos poderão deixar de recorrer em juízo.

Segundo Albuquerque, a nova norma vai beneficiar a sociedade e o próprio Poder Judiciário na medida em que tende a diminuir os processos nos tribunais.

FONTE: AGU

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