sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Notícias: Caso DPVAT: OAB de Alagoas pune advogados por infrações éticas.


Conselho Seccional excluiu um advogado e suspendeu outro; mais três advogados serão julgados no dia 21.

O Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL) puniu nesta sexta-feira (07/10) dois advogados denunciados à Justiça por envolvimento com irregularidades em processos de pagamento de indenizações do Seguro por Acidente de Veículos (DPVAT). Outros três advogados também respondem a processos éticos-disciplinares por envolvimento no mesmo caso e serão julgados em sessão extraordinária do Conselho marcada para o próximo dia 21.

O advogado F.C. foi punido com pena de exclusão prevista no inciso III do artigo 35 da Lei Federal nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB), por ter sido considerado moralmente inidôneo para o exercício da advocacia. A decisão foi unânime, deverá ser publicada no Diário Oficial e oficializada às Justiças Federal, Estadual e do Trabalho, e a todas as Seccionais da OAB.

Por maioria, o Conselho Seccional da OAB/AL também decidiu nesta sexta-feira pela aplicação da pena de suspensão de um ano ao advogado C.G.M.. Como ele já cumpriu um período de três meses de suspensão prévia, ficará impedido de exercer a advocacia pelo período remanescente de nove meses.

Os julgamentos ocorreram em sessões fechadas e os processos correm em sigilo. Das decisões ainda cabe recurso ao Conselho Federal da OAB. No dia 21, serão julgados pelo Conselho os processos éticos abertos contra os advogados K.M.S.F, R.C.L e C.A.M.A.

Entenda o caso

Além de advogados, foram denunciados por envolvimento nas fraudes processuais relacionadas ao seguro DPVAT servidores do Judiciário e magistrados. Duas servidoras do Judiciário já foram demitidas, acusadas de cometer irregularidades no trâmite de processos referentes ao seguro DPVAT encaminhados ao 1º Juizado Especial, Cível e Criminal (JECC) da Comarca de Arapiraca.

O procedimento administrativo foi instaurado em 2009 pelo então corregedor da Justiça, desembargador José Carlos Malta Marques, e concluído pelo atual corregedor, desembargador James Magalhães de Medeiros.

O processo que investiga o envolvimento de juízes da Comarca de Arapiraca no caso tem como relator o desembargador Eduardo José de Andrade, que submeterá seu voto ao Pleno do Tribunal de Justiça.

FONTE: GAZETA WEB

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