Professor William Douglas
Os amigos já foram informados de que lancei o
livro A arte da guerra para concursos, onde comento a obra de Sun Tzu e Wun
Dzu. A pesquisa e elaboração de meu livro fizeram com que eu me detivesse sobre
a história das guerras, estratégias etc e observasse de que forma elas se
aplicam aos concursos públicos.
Apresento, aqui, um trecho de um capítulo, no
qual discorro sobre a aplicação de técnicas eminentemente militares aos
concursos públicos. Espero que lhe agrade.
No livro, repiso a importância da fluidez,
flexibilidade e adaptação. Nesse passo, O Manual Warfighting do Corpo de
Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (A arte da guerra: uma nova interpretação,
Ed Campus/Elsevier, 2001, p. 139) afirma, na linha do que Sun Tzu pregava:
“Como atrito e incerteza, a fluidez é
atributo inerente da guerra. Cada episódio da guerra é o resultado temporário
de uma combinação singular de circunstâncias, apresentando uma série singular
de problemas e exigindo uma solução original. Não obstante, nenhum episódio
pode ser visto isoladamente.
Em vez disso, cada episódio se funde com os
que o precedem e o seguem – modelado pelos primeiros e modelando as condições
dos segundos – criando um fluxo contínuo e flutuante de atividade, repleto de
oportunidades fugidias e eventos imprevistos.
Como a
guerra é um fenômeno fluido, sua condução exige flexibilidade de pensamento. O
sucesso depende em grande parte da capacidade de se adaptar – modelar
antecipadamente eventos mutáveis, em vantagem própria, bem como reagir
rapidamente a condições em constantes mudanças”.
A vida pode ser vista como uma guerra, e os
concursos também. Embora me desagrade a visão belicista, também vale o brocardo
“Se vis pacem, para bellum” (Se queres a paz, prepara-te para a guerra). Até o
dia em que o leão sentar-se ao lado do cordeiro e que as crianças não aprendam
mais a guerrear por não ser mais preciso, contudo, as noções militares são
lamentavelmente necessárias para a vida. E para os concursos.
Repare, oriundo de Sun Tzu ou do Manual de
Guerra dos Fuzileiros Navais dos EUA:
É preciso flexibilidade.
É preciso saber que ocorreram mudanças
imprevisíveis.
Nada está isolado: o passado influencia o
presente e o presente o futuro.
A condução de qualquer guerra exige
flexibilidade de pensamento.
O sucesso depende em grande parte da
capacidade de adaptação.
O sucesso depende da capacidade de se moldar
os eventos mutáveis em vantagem própria (e para lidar com os eventos imutáveis,
que chamo de “o imponderável”, cabe a resignação e a temperança, e, novamente,
a capacidade de adaptação).
Isso eu já tinha dito antes, no livro Como
passar em provas e concursos. Está lá, explicado detalhadamente. Continuo
recomendando sua leitura, ou ao menos a de seu resumo, o Guia de aprovação em
concursos, pois abordam técnicas específicas que não são o objeto dos presentes
comentários. Este comentário a Sun Tzu é um livro autônomo, mas, para aqueles
que assim desejarem, há uma boa complementação de técnicas, dicas e macetes nos
livros citados.
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