Processo foi movido pela mesma
camareira que o acusou de crime sexual.
O advogado do ex-chefe do Fundo
Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn pedirá ao juiz que
desconsidere a ação civil movida por Nafissatou Diallo, a camareira que também
moveu contra seu cliente uma ação penal por agressão sexual, encerrada em 23 de
agosto, informou nesta sexta-feira o jornal Le Figaro.
Em uma moção do dia 26 de agosto,
que foi divulgada apenas na quinta-feira, o advogado Shawn Naunton solicitou ao
juiz um prazo até o dia 26 de setembro para poder redigir e apresentar esse
pedido. Ele também solicitará ao juiz que o advogado Bill Taylor possa
representar Strauss-Kahn em Nova York, já que ele só está habilitado a exercer
a função em Washington. A defesa de Nafissatou entrou com a ação civil contra
Strauss-Kahn em julho, na qual reiterava as acusações e solicitava uma
indenização que ainda não teve sua quantia revelada.
O processo segue em andamento, e
de acordo com o Le Figaro, o juiz pode pronunciar-se sobre os dois pedidos a
partir desta sexta-feira. Também é possível que a defesa da camareira apresente
uma ação para que as solicitações dos advogados de Strauss-Kahn sejam
rejeitadas. O economista e político francês já foi liberado da ação penal em
agosto. Um dos seus advogados considera processar a camareira se os ataques da
defesa da camareira "se tornarem muito indignos".
FONTE: VEJA
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