A afirmação foi feita pela
diretora-geral do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), Alessandra Darub, ao
fazer a avaliação da ação social realizada pelo Judiciário maranhense na
Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema). A ação aconteceu na capital
maranhense, no período de 27 de agosto a 07 de setembro, e teve um saldo
bastante positivo, com o oferecimento de serviços e a promoção de campanhas
sociais.
“Temos que atuar em sintonia com
as mudanças da sociedade. A participação do Tribunal na Expoema deve ser vista
como uma forma de estar mais próximo da população, pois é um espaço que recebe
milhares de visitantes durante sua realização. Não podemos mais aceitar o
rótulo de ‘caixa-preta’, mas sim agir cada vez mais perto do cidadão, com a
finalidade de atender suas necessidades”, destaca a diretora.
Ela ressalta que o ineditismo
dessa atuação é que desta vez o Judiciário atuou de forma proativa, saindo do
seu espaço para abordar os visitantes. Todas as noites, uma equipe de
servidores percorria a Exposição com a finalidade de distribuir o material das
campanhas promovidas; além disso, várias atividades, a exemplo das palestras,
permitiram maior interação entre o Judiciário e o cidadão.
A diretora ainda chamou a atenção
para o novo momento do Judiciário maranhense. “Como resultado da ação fica a
certeza de que a atual gestão do Judiciário maranhense inaugura uma nova fase
em sua história, a de atuar próximo do cidadão. Para isso, vem melhorando a
infraestrutura da Justiça e atuando no oferecimento de vários serviços à
população”, ressaltou.
Serviços - Orientação jurídica, consulta processual e
esclarecimentos sobre direitos do consumidor foram alguns dos serviços da
Justiça oferecidos ao visitante da feira. Ao todo, foram mais de cem
atendimentos realizados na ação que contou, também, com a parceria do Procon e
da Secretaria de Direitos Humanos do Estado.
Durante a ação foi assinado um
termo de cooperação técnica com o Procon, a fim de que os acordos realizados no
órgão de defesa do consumidor sejam homologados pelo Judiciário. Esse
procedimento torna o documento do acordo um título judicial executável,
permitindo que o juiz determine fiel cumprimento do que foi estabelecido.
Campanhas - Problemas cotidianos
como drogas, violência contra mulher, reinserção social de ex-presidiários,
exploração sexual de crianças e adolescentes, adoção, erradicação do trabalho
infantil, violência no trânsito, dentre outras, foram amplamente discutidas com
a população.
Entre panfletos, adesivos, fitas
de pulso e cartilhas foram distribuídos quase 25 mil itens alusivos às
campanhas promovidas com a finalidade de orientar, despertar a consciência
crítica e informar sobre direitos e os serviços oferecidos à população. Grande
parte desse material foi obtida por meio de parcerias.
Para despertar a atenção das
crianças para o problema das drogas e do bullying, foram realizadas
apresentações teatrais de peças consagradas, como “O Casamento de Dona
Baratinha”, que foi adaptada. As encenações reuniram mais de 600 crianças e
adolescentes, além de familiares.
Reconhecimento - Alessandra Darub
disse que a ação só foi possível graças ao envolvimento de servidores e
magistrados e o apoio recebido do presidente, desembargador Jamil Gedeon. “O
entusiasmo de servidores e magistrados, que estiveram conosco desde o início do
projeto, somado ao apoio da Presidência, foi decisivo para o sucesso da ação”,
enfatizou.
A avaliação positiva foi feita
pelos próprios visitantes. Em cada atendimento realizado, em cada ação
concretizada, vinha o reconhecimento pelos serviços prestados. “Saio daqui
satisfeito pelo atendimento recebido. Agora já sei aonde ir para resolver meu
problema”, afirmou o senhor José Carlos.
Para Maria José, mãe da pequena
Julia, de 5 anos, o Tribunal acertou ao propor discutir os problemas do dia a
dia. “Minha filha acompanhou atenta à apresentação teatral. Durante a encenação
eu conversava com ela e explicava as consequências do uso de entorpecentes.
Acredito que a iniciativa forçou o diálogo sobre drogas entre pais e filhos, o
que hoje falta na maioria das famílias”, revelou dona Maria.
Fonte: TJMA
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